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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

CAVALOS GULLIVER DE MONTARIA E TRAÇÃO

Este cavalo Gulliver (foto 1), uma possível cópia ou transformação a partir de um Elastolin (DE), éra pintado normalmente numa só cor (branco, corpo crina e cola). Como os antigos Casablanca nesta posse tinham crinas e colas pintadas em outra cor contrastante, resolvi pintar nesse velho estilo. 
Outra coisa comum era o tirante do peito ser prateado ou numa só cor, como acontece nos "magrinhos". Neste dei uma cor. 

A sela mantive num "couro velho", e a proteção num azul. Como não tinha um soldado para colocar nele, este pano ficou com as bordas (franjadas) em vermelho. 
De resto, cascos cinza prateado e tons de camurça no pelo.
Ficou entre o clássico e o Elastolin dos velhos tempos. 

Tanto esse modelo correndo "comprido", quando o "curto" tem uma base na qual se encaixa um pino num dos cascos, o que o deixa empinado. Neste caso o pino, que era curto, foi retirado e o cavalo corre como os das carroças.

O cavalo da segunda foto é um Gulliver (mesma posição), da minha carroça dos anos 1970, a qual comprei num daqueles pacotes separados na loja do "Seu" Paulo, um dos donos da Miscelânia, uma espécie de Casa China com produtos nacionais. Depois de um tempo puxando o vagão, resolvi transformar num cavalo selvagem, tirando os arreios. Mais de 30 anos depois, transformei num cavalo de montaria. O pano, o tapete, foi esculpido em Durepox (R), e o preto do plástico coberto com esta pintura ,manchada, que copiei parcialmente de uma foto.

Técnica de Pintura
Após retirar toda a tinta usando um processo químico, as figuras foram escovadas para "arranhar". É usada uma escova de latão, mais maleável e Pasta Cristal (ou Jóia ou outra desse tipo), para ajudar a tirar toda a gordura. Depois de seca, é passado um primer (não uso esse da Acrilex, de cor branca, base água) da Corfix, mais similar aos usados em plásticos de carro. Não pense que isso é definitivo, pois nesses plásticos, tudo é meio "paliativo". Mas funciona a contento. Existe coisa melhor? Sim, mas não é prático para mim, e nem sei se compensa.

Depois de bem seco, tintas acrílicas do seu gosto. Obviamente as importadas são melhores porque, até onde observei, podem ser mais diluídas sem granular. Dá pra diluir as nacionais? Dá, mas o resultado não é tão bom para algumas cores. É claro que sempre tem um macete, mas alguns estou guardando por enquanto, hehe.

Para finalizar, um verniz fosco (uso também o Corfix), aplicado sem diluição.




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