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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

NOVO ACAMPAMENTO APACHE DA GULLIVER

           Vi que havia muitas visualizações dos Mineiros e Cowboys da Gulliver, publicado aqui em agosto, então resolvi colocar este post. A Gulliver relançou essas figuras, mineiros e cowboys, e de quebra, o Acampamento Apache dos anos 80. É possível encontrar em algumas lojas e no Mercado Livre.
           Para aqueles que estão fora do pais ou não tem como comprar, podem me dar um toque no e-mail forteapachedemadeira@gmail.com
que eu indico uma loja ou site, ou, se possível, despacho para outro país.

O novo Acampamento Apache vem com os cowboys e mineiros, além de uma carroça, uma árvore, um totem, uma canoa e duas tendas. Vale a pena.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

FIGURAS REAMSA

          Havia trocado estas figuras com o Jacson naquela vez que fui a Joinville para o Mercado de Pulgas. Naquela ocasião eles ainda eram do Tadeu. Rolo vai, rolo vem, e agora elas estão aqui em casa. Meu amigo  Lucas assina alguma das fotos abaixo, onde a casinha de pioneiros faz figuração. Vai ser preciso repintar algumas partes, mas no todo elas estão muito boas. Apenas retirarei algumas rebarbas para deixá-las mais bonitas. Vou repintar apenas aquilo que descascar, pois elas são originais. Espero que apreciem.


Foto: Forte Apache de Madeira


Foto: Forte Apache de Madeira


Foto: Forte Apache de Madeira


Foto: Forte Apache de Madeira


Foto: Lucas Gabriel Diniz


Foto: Lucas Gabriel Diniz


Foto: Lucas Gabriel Diniz


Foto: Lucas Gabriel Diniz

Mai fotos do Lucas clicando aqui no seu nome ou no: http://www.flickr.com/photos/noeasyshots

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

BONANZA


Exibido pela emissora americana de TV NBC entre setembro de 1959 e janeiro de 1973, o seriado Bonanza era co-patrocinado pela RCA, fabricante de aparelhos de televisão e que viu na séria, já colorida, uma oportunidade de vender seus aparelhos. A Chevrolet foi outra empresa patrocinadora. Talves nessa época quisessem diversificar a produção e voltar a vender carroças, seis lá.

A série narra historias da família Cartwrigth,. O patriarca Ben ( Lorne Greene) e seus filhos, Adam (Pernnel Roberts), Hoss (Dan Blocker) e Litttle Joe (Michel Landon), são retratados em aventuras diversas, onde se destacam a virtude e a honra, além do amor incondicional de seus entes. Vale destacar que apesar de irmãos, os filhos de Bem Cartwrigth são de esposas diferentes, sendo que Hoss é filho de outro homem que se casou anteriormente com uma delas.

O filme piloto foi escrito por David Dortort, que também produziu a série. Ele foi responsável ainda por outras séries de sucesso, como Grande Chaparral e The Restless Gun , além de outras.

Michel Landon, que fazia muito sucesso na série, seria um dos atores principais de outro seriado famoso pelos valores familiares, Os Pioneiros. Já Dan Blocker abandonou a série, sendo este um dos motivos de seu fim.

Além de DVDs, o seriado passa no canal privado TCM todos os dias às 19 horas.


 Da esquerda para a direita: Adan, Little Joe, Ben e Hoss.



Uma imagem do brinquedo "Fazenda Ponderoza"

PROBLEMAS NO FORTE APACHE MEGA BATALHA

Pois então, lá estava eu dando uma volta pela cidade de Campos Novos , no meio-oeste de Santa Catarina, quando encontrei um Forte Apache de 50 peças para vender. Doze índios, doze soldados, oito cavalos, quatro guaritas, duas casas. Show de bola. Nem abri a embalagem lá. Deixei para fazer isso em casa com o meu filho.

No outro dia, já em casa, abri a caixa, uma maleta toda vermelha, com o tradicional cartaz por fora, mas nos moldes do novo layout, com o desenho feito em computador, diferente daquele em que o soldado e o índio se encaram. Ao abrir o pacote de figuras percebi que muitas delas se repetiam. Três índios atirando em pé, dois atirando ajoelhados e dois segurando as facas com o arco nas costas. Dos soldados faltou o corneteiro a cavalo, enquanto vieram 2 feridos com flecha atirando ajoelhados.

Mandei um e-mail para o SAC da Gulliver, sem, no entanto, esperar resposta, pois já havia acontecido de eu comprar um outro forte desses em que faltou o soldado. Eis que dias depois veio a resposta, onde pediam desculpas pelo transtorno e que eu identificasse qual era o modelo do brinquedo. Além disso, colocavam-se a disposição para sanar quaisquer dúvidas. 

Espero agora uma resposta dos detalhes que me pediram, os quais mandei em texto com fotos anexas.


 As figuras na linhas 1 e 2 são as que vieram no forte (fotos abaixo e acima).


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

PERSONAGENS DO VELHO OESTE - BILLY THE KID



      Não se sabe com certeza quem foi seu pai biológico, tampouco, seu nome verdadeiro. Alguns pesquisadores têm a teoria de que seu nome era Patrick McCarty, Michael McCarty, William McCarty, ou Edward McCarty. Sabre-se que o nome de sua mãe era Catherine McCarty, embora restem dúvidas se McCarty era seu nome de solteira ou casada. Dois historiadores, Michael Wallis e Robert M. Utley William Henry McCarty, consideram que William Henry McCarty Jr. seria natural de Nova York, tendo nascido às vésperas da guerra civil. Não há, porém,  registros deste fato, e portanto não se pode provar que seja verdadeiro.
          Registros da época dão conta que depois da morte de sua mãe por tuberculose, em 16 de setembro de 1874, McCarty, então com 14 anos, foi levado por uma família vizinha para trabalhar num hotel que gerenciavam. Ali ele trabalhou para pagar seu sustento. Como as coisas no hotel passaram a ficar difíceis, o jovem teria abandonado o emprego no hotel e ido morar em pensões e casas de biscates.
        A essa época, um de seus professores referia-se a ele com um adolescente comum, nem mais, nem menos problemático do que qualquer outro menino. Era inclusive aplicado em suas tarefas da escola.
Segundo supõe-se, o jovem Billy teria iniciado na ilegalidade influenciado pelos romances baratos que lia. Eram provavelmente histórias romanceadas sobre bandidos famosos, onde a vida criminosa era vista como uma aventura. Também há teorias de que ele vivia atormentado pelos meninos mais fortes, visto que era um garoto pequeno e magro.
          O primeiro registro de uma prisão foi quando foi acusado de roubar um queijo, em abril de 1875, pelo sherife Harvey Whitehill. Em 24 de setembro de 1875, McCarty foi preso novamente por posse de armas e roupas roubadas de um proprietário de uma lavanderia chinesa. Supõe-se que a prisão teria sido indevida, já que havia suspeita de que um companheiro pensionista havia de fato roubado estas coisas. Após a prisão, o garoto fugiu pela chaminé. Esse ponto é considerado como o início da fama de fora-da-lei. O Sherife Whitehill teria afirmado que gostava do menino, e que seus roubos eram mais devidos a necessidade do que libertinagem.
         Relatos indicam que ele acabou empregando-se como cowboy no sudeste do Arizona por volta de 1876, próximo ao Fort Grant.  Durante este tempo, Billy conheceu o escocês John R. Mackie, que tinha uma inclinação criminal. Os dois homens teriam se envolvido em roubo de cavalos, uma atividade perigosa e punida com a forca, mas que era altamente rentável. Depois de roubar de soldados locais, teria ganhado o apelido de "Kid Antrim". O biógrafo Robert M. Utley escreve que o apelido surgiu por causa do seu perfil juvenil, magricela e rosto sem barba, além da personalidade atraente.
Em 1877 McCarty se envolveu numa briga com um irlandês que era ferreiro em Fort Grant, chamado Frank "Windy" Cahill, que o teria intimidado e atirado ao chão. Relatos confiáveis ​​dizem que McCarty revidou atirando Cahill, que morreu no dia seguinte. Mas o legista concluiu que  McCarty atirara no irlandês de forma criminosa e injustificável. Assim como houvesse quem afirmasse que Billy teria agido em legítima defesa, outros, Louis Abraão - que o havia conhecido em Silver City, mas não era uma testemunha - negou que alguém foi morto no confronto.
          Com medo de amigos Cahill, ele fugiu do Arizona e foi para o Novo México. Lá se juntou a um bando de ladrões de gado. Um jornal de Silver City mencionou seu nome depois que ele foi reconhecido por um morador como sendo integrante do bando de Jesse Evans.
          Algum tempo depois, após o roubo de seu cavalo por um índio apache, e de ter andado muitos quilômetros, ele chegou à casa de Heiskell Jones, no vale de Pecos, no Novo México. Lá ele teria chegado à beira da morte, muito fraco, entretanto, a Sra. Jones cuidou dele até sua melhora.  A partir daí, os Jones desenvolveram uma forte ligação com o jovem, dando-lhe inclusive, um de seus cavalos.
       Em algum momento em 1877, McCarty começaram a se referir   a  si  mesmo como "William H. Bonney".

Fim da primeira parte.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

FORTE PEQUENO COM FIGURAS DSG

          Se alguém se interessar, tenho este forte para negociar. Vai como nas fotos, com sei soldados e seis índios DSG. Mede 40 x 30 cm, tem duas escadas, duas guaritas, um mastro e uma trave para amarrar cavalos. Esse forte é um pouco diferente dos anteriores. Refiz o pórtico, adicionando troncos e tábuas onde será escrito o nome. O portão tem uma folha e tranca de correr, como podemos ver na última foto. Outro detalhe é que não são pintados ou tem qualquer tipo de cobertura. É certo que aparecem algumas farpas que não puderam ser lixadas de todo, mas isso pode ser facilmente solucionando cobrindo-se a madeira com um selante transparente ou plastificando com cola branca. Assim que der posto aqui ma foto com essas diferenças de tonalidade e cobertura.

Clique nas fotos para ampliar.

Vista das figuras com o forte.


Vista das figuras.


O portão abre para dentro ou para fora.


Uma vista aérea.


Podemos ver aqui a passarela por traz do pótico.


Detalhes dos soldados.


Detalhe da tranca do portão.


Índios DSG.


Soldados DSG. A bandeira pode ser trocada por um sabre.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

FIGURAS TSSD

       Como já vimos, a Toy Soldiers of San Diego tem figuras incríveis. Depois de adquirir os três conjuntos de índios e um de soldados, comprei agora 6 figuras montadas. São seis figuras em 6 posições e seis cavalos em duas posições com cores variadas. 
        O plástico dessas figuras não é aquele maleável igual ao da Gulliver. É mais rígido, e permite, quando aquecido levemente, endireitar qualquer desvio nas armas. 
Abaixo as fotos dos índios.












quinta-feira, 20 de setembro de 2012

PORQUE OS ÍNDIOS ESCALPELAVAM


          Escalpo é a parte superior do couro cabeludo. Escalpelar significa então retirar, normalmente a força, o topo do couro cabeludo, cabelo e pele.
          Basicamente há duas versões para a prática do escalpelamento entre brancos e  índios durante a colonização americana. Uma dá conta que o costume foi introduzido pelos mexicanos entre as tribos vizinhas e se alastrou posteriormente para o norte e oeste americano. Outra, mais fundamentada em pesquisas, mostra que o costume era adotado por várias tribos e posteriormente os brancos copiaram esta ação afim de terem  provas das mortes dos índios pelos caçadores.
          Segundo alguns historiadores, em muitas das tribos os homens usavam o cabelo de uma forma que facilitava a ação. Eles se referiam a esse tipo de cabelo, amarrado e trançado, como scalplock, onde acreditavam que a alma do guerreiro residia. Provavelmente por isso o escalpo era arrancado após a morte em combate, para que alma saísse do corpo e fosse para o mundo dos espíritos.
         De fato sabe-se que o costume foi assimilado pelos europeus com o passar do tempo e realmente utilizado como prova da morte dos índios pelos seus caçadores. Isso pode ter levado a banalização do costume pelos índios, que passaram a tirar o escalpo dos brancos e outros índios também.
          Há relatos que os escalpos eram também mandados à Europa para a confecção de peruca e que uma boa cabeleira poderia valer o equivalente a US$ 500,00. Outros dizem que um escalpo de um índio valia em média o equivalente a US$ 130,00 e de uma índia apenas US$ 50,00. 



quarta-feira, 19 de setembro de 2012

NOVO FORTE DO JACSON

          O Jacson me encomendou um novo forte. Esse é maior, 60 cm de frete por 35 de largura. Ideal para colocar em cima de um balcão e montar um cenário. Aqui alguma fotos dele com as figuras que tenho para juntar à uma nova encomenda. São Britains da Redskorpio.


Resolvi colocar uma passarela por traz do portal.


Os portões abrem para fora ou para dentro, deixando ou não detalhes a vista.


Vista da batalha das figuras novas.


Detalhe do soldado do 7º da Britains Deetail argentino


Guarita.


Detalhe do quartel.


Detalhe do set.


Vista geral do forte (60 x 35 cm)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CUIDADO!!!!!!!!

Resolvi colocar este post para alertar sobre algumas figuras que estão sendo vendidas ou apresentadas em sites como Mercado Livre e outros voltados ao colecionismo. Tem gente vendendo cópia de figuras como se fossem originais. Muito cuidado. Recentemente pude observar, de um comprador, um cavalo do tipo  magrinho da Gulliver, Casablanca e Trol. Igualzinho, menos por um detalhe: não era vazado embaixo. Uma cópia perfeita, altamente detalhada, que foi apresentada como original.

ESTEIO, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL

       Esteio, Rio Grande do Sul, está a 468 km de Florianópolis e é onde estou desde ontem. Vim aqui, de moto, para visitar o Marco Leandro, uma figura fantástica que tive o prazer de conhecer pessoalmente, embora já mantivesse contato com ele há anos.
     Eu e o Marco nos conhecemos através da internet, se não me engano, pelo sitio do Guazzelli, o Brinquedos do Faroeste. Desde muito o Marco sempre se interessou pelas figuras do velho oeste. No começo forneci alguns conjuntos Gulliver pra ele, daqueles dos tubos plásticos, dos quais ele transformava e pintava. Logo ele passou a fazer sets e vendê-los. Daí para a manufatura de figuras foi um passo. 
       O que era feito arcaicamente se transformou numa atividade altamente profissional. Foram anos de pesquisa para os materiais ideais para a fabricação de cowboys e outros bonequinhos. O que antes era feito em resina acrílica, logo passo a ser feito em polímeros mais resistentes. Hoje, com formas de materiais especiais (importados e de alto custo, por sinal), são moldadas figuras de uma resistência e qualidade que superam muitas originais. 
       Outro fator importante é a possibilidade de restauração, com fidelidade absoluta, de bonequinhos danificados. Vendo pessoalmente o trabalho dele é que pude ter a ideia exata do que é uma figura feita ou restaurada por ele. Se você tiver uma figura, destas raras tipo Casablanca, Trol, ou outra qualquer, mesmo uma peça partida, ele é capaz de reproduzir ou fazer igual. Só não fica melhor porque ele defende que tem que ser realmente próximo do original. 
       Outra preocupação é a pintura. Tem muita gente que se bate atrás de tintas como humbrol e outras. Se quebra todo pra importar e tal. Pois o Marco resolveu esse problema. As figuras dele saem pintadas com uma gama de cores a gosto do cliente, seja ela baseada em originais ou não, com ou sem brilho, sendo ou não semelhantes às antigas. O segredo dele? Bom, perguntem a ele, eu não vou revelar.
        Aproveitei minha estada aqui para lhe dar algumas dicas sobre armas de fogo dos tempos do velho oeste. Assim, creio que seus trabalhos poderão ficar ainda melhores. Afinal, figuras tão bonitas não servem somente para brincar. Elas são um espelho, seja em sets que retratam uma parte da história, um filme ou uma série de televisão. 


Adan Cartwrigth, do seriado Bonanza. Excelente acabamento de pintura.


  Cowboy (do Banquinho) Brigando já pintado.


Cowboy do Deserto em processo de pintura.

       Acima algumas fotos dos seu trabalhos. Detalhe: testamos algumas figuras e embora umas sejam mais resistentes do que as outras, a qualidade me surpreendeu. Até tiro de carabina de ar comprimido nós demos nelas. E  não morreram nem mocinhos, nem bandidos, nem soldados ou índios.


       

sábado, 8 de setembro de 2012

FEIRA DE PULGAS EM JOINVILLE


          Hoje fui a Joinville, SC para visitar a feira de pulgas que acontece na Estação da memória todo segundo sábado de cada mês. Além de ser um lugar histórico daquela cidade, é possível ver o trem passar por lá durante a manhã.
          Na feirinha há de tudo um pouco, mas apenas duas barracas com brinquedos, alguns antigos e outros não tanto. Especificamente fui lá para dar uma olhada nos artigos do Jacson, mas acabei me interessando bastante pelos itens que o Tadeu tem na barraca ao lado. Entre eles um forte da Comansi, feito na Espanha. Há também muitos carrinhos Machtbox e Hotweels, com exemplares bem antigos e outros raros, como um Opala duas portas no qual fiquei babando.
          Acabei me interessando também numas figuras (bonecos) Reansa (espanhóis), dos quais a Gulliver e Trol utilizaram alguns modelos para compor seus playsets. Não fechei negócio, mas eles estão nos planos futuros.
          De lá trouxe apenas um cowboy com laço, boneco muito legal que era parte da Fazenda Chaparral, se não me engano. Está em perfeito estado, apenas pintado nas cores vibrantes do nosso caro Jacson. Ainda não decidi se vou repintá-la um dia. O certo é que ficará assim por enquanto. De certeza mesmo ela vai para o set de fazenda que pretendo construir mais tarde.

Clique nas figuras para ampliar.
Fotos Solon Soares


 
Carrinhos da barraca do Tadeu.

 
Fort Grant, da Comansi (Espanha)

 
Fort Grant

 
Figuaras Reansa (Espanha)


 
Jacson (E) e eu.

 
Jacson e Tadeu.

 
 
Figura do cowboy laçador.

 
 
 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

PERSONAGENS DO OESTE - JANE CALAMIDADE

         
 
 
          Martha Jane Cannary (Calamity Jane) nasceu em Princeton, Missouri, em 1 de maio de 1852. Seu pai era um fazendeiro e, segundo contam, sua mãe era uma mulher muito bela. No entanto, não faltam história sobre ela ser uma prostituta antes de se casar, o que era muito comum no oeste americano.
 
          Em 1865 a família decidiu emigrar para a Montana, em busca de ouro. Lá gastava a maior parte do tempo em companhia de homens, com quem se juntava para caçar. Depois foram para Virginia City, onde aprendeu a conduzir carroças e carruagens. Desde pequena fê-se notar por suas habilidades na condução destes veículos. Na época, essa era um profissão de homens somente. Sua mãe morreu em um campo de mineração em Blackfoot e seu pai morreu logo depois, em Salt Lake City.
 
          Em 1868, Jane juntou a uma gangue de construção construção da Union Pacific perto de Piedmont,   conhecido naqueles tempos como Território de Wyoming. Dois anos depois, ela foi recrutada pelo General George A. Custer como um olheiro do exército em Fort Russell. Jane afirmava que ela havia tomado parte nas guerras indígenas, e foi durante uma escaramuça que ela salvou a vida do Capitão Egan. Mais tarde, ela escreveu: "Coloquei-o no meu cavalo, na minha frente, e o conduzi em segurança para o Fort." O Capitão Egan na sua recuperação, teria dito sorrindo:" Nomeio Calamity Jane, a heroína das planícies''. Teria sido a partir daí que ela ganho o apelido de Jane Calamidade.
 
          Entretando, o historiador Dan L. Thrapp defende que não há registros de sua passagem pelo exército entre os anos de 1870 e 1876, período que ela afirma ter participado como olheiro. Jane ainda afirma na sua biografia (Vida e Aventuras de Calamity Jane - 1897), que em 1871 ela teria acompanhado Custer ao Arizona, embora não haja registros da passagem dele pelo território. Este dado pode estar errado se levarmos em consideração que ela teria, segundo seu livro, disfarçado-se de homem para a função.
 
          Quanto as habilidades como piloto e atiradora, são vários os registros e depoimentos que atestam o fato. Também são muitas as histórias sobre suas bebedeiras e sua maneira de vestir-se como homem, normalmente usando um traje de camurça. Ela teria trabalhado ainda como piloto do correio dos EUA entre Deadwood e Custer, em Dakota, num percurso de 50 milhas. Alí teria ganho boa reputação por fazer as viagens mais rápido que seu antecessores homens.
 
          A história ainda fala dela como uma prostituta desde muito cedo, chegada a bebedeira e que chamava seus homens comumente de maridos. Ao mesmo tempo que a descrevem como bêbada, desordeira e totalmente desprovida de qualquer concepção de moralidade, era tida por outros como generosa, tolerante, bondosa, sociável e acima de tudo corajosa, como um "leão ou o próprio diabo".
 
          Entre os homens que conheceu esteve Wild Bill Hickok, com quem disse ter tido um relacionamento amoroso. Segundo relatos de pessoas da época, e que conheciam ambos, isso não seria verdade. Existem, no entanto, muitas histórias sobre as visitas ao túmulo de Bill, assassinado em Deadwwod em em 1876. Se isso é verdade, provavelmente havia uma ligação muito forte entre os dois. Se era uma grande amizade ou um romance, isso se perdeu com o tempo.
 
          Segundo James D. McLaird, o autor de Calamity Jane: A Mulher e a Lenda (2005), durante o surto de varíola em Deadwood em 1878 Jane teria ajudado nos tratamentos enquanto as outras mulheres da cidade se recusavam. Durante semanas Jane teria cuidado de muitos doente, dia e noite. Um sobrevivente relatou que ela era a última a segurar a cabeça e administrar consolo o homem que estava prestes "a partir para o novo país."
          Em 1885 Calamity Jane casou com Clinton Burke. E dois anos depois, em 28 de outubro de 1887, deu à luz uma filha. O casamento acabou em 1895 e ela deixou sua filha no Convento de Santa Maria, em Sturgis. Calamity Jane voltou para a estrada. Em 1896, ela começa a aparecer nos palcos num show do do velho oeste intitulado "Calamity Jane! The Famous Woman Scout of the Wild West." No ano seguinte, publicou um pequeno panfleto, Vida e Aventuras de Calamity Jane.
          Martha Jane Cannary (Calamity Jane) morreu em Terry, Dakota do Sul em 1 de agosto de 1903 de "inflamação do intestino" e foi enterrada no Cemitério de Monte Moriá, Deadwood.
 
Fontes de pesquisa:
Life and Adventures of Calamity Jane (1897), autobiografia.
Calamity Jane: The Woman and the Legend - James D. McLaird  (2005).

domingo, 2 de setembro de 2012

A FACA BOWIE

          Para mim, três coisas são facilmente associadas ao velho oeste, o rifle Winchester, o revolver Colt Pacificador (Peacemaker) e a faca bowie, que ficou assim conhecida depois que James "Jim" Bowie duelou com o major Norris Wirght. Há provavelmente muitas versões para esta história, mas as duas principais são que Jim usou sua faca contra o major (que alguns dizem ser sheriff na época) ou a teria começado a usar após o duelo, pois saíra ferido e não podia usar armas de fogo.
          A verdade é que ela era um tipo de faca muito usada pelos desbravadores do oeste. Com um grande comprimento e pesada,ela era uma arma muio eficiente nos combates corpo a corpo. Além disso, podia ser usada como faca de caça e, caso fosse preciso, cortar madeira com ela.
          Existem hoje várias fábricas e cuteleiros que se dedicam a produzi-la. Até mesmo a nossa Tramontina já fez algumas versões dela.
 
 
 
O modelo antigo.
 
 
O modelo mais recente, ainda encontrado em algumas lojas.